Segunda Revolução Industrial

IFSP - Cursinho Popular


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


Introdução


       A 2º Revolução Industrial inicia-se na segunda metade do século XIX (1850-1870), teve-se em seu principal ponto o desenvolvimento da indústria elétrica, química, mecânica, siderúrgica e petrolífera, o advento uso e introduções de equipamentos revolucionários como navios de aço, motores a combustão, carros automóveis, aviões, rádio, telefone, remédios, antibióticos, além do acesso facilitado a bens de consumo provenientes das produções em larga escala e da refrigeração mecânica. 
       Não marca o rompimento com a 1º Revolução Industrial, mas exemplifica a divisão e mudança da matriz tecnológica, do protagonismo industrial, das mudanças do uso de matérias-primas e as relações civilizatórias, sociais e de trabalho. Tem seu término em 1945 ao fim da 2º Guerra Mundial.
 Principais Características:

  • Expansão industrial dos países civilizados
  • Mudança das matrizes energéticas
  • Avanços tecnológicos 
  • Indústria de bens de produção
  • Produção em massa e a especialização do trabalho
  • Capitalismo financeiro
  • Imperialismo ou Neocolonialismo


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Novos Protagonistas


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


       A principal fase da 2º Revolução Industrial se dá pelo fim do protagonismo inglês na era industrial e a ascensão das potências como EUA, França e Alemanha. 
       EUA com uma altíssima produção de carvão e minério de ferro, aliada à sua numerosa população, por conseguinte uma extensa mão-de-obra barata. Já as potências ocidentais europeias França e Alemanha se deram pela unificação do Estado alemão e a estabilidade política, aliado à produção de carvão, ferro, aço e da evolução e o fortalecimento das indústrias elétricas e químicas de ambos os países, somado a isso o expansionismo colonial e o uso de mercado e a exploração de matéria-prima deles. 
       Importante ressaltar alguns países que também utilizaram da industrialização em grau diferenciado e paulatino neste período, como Itália, Rússia, Áustria e o imperialismo belga e japonês.

 











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Mudança das Matrizes


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  • Matriz elétrica:

       No século XVlll, uma série de  avanços dos estudos na área da física, sobretudo da eletricidade, o físico inglês Michael Faraday desenvolveu e apresentou ao mundo um novo conceito: o gerador de corrente alternada e o gerador elétrico; com a evolução dos geradores, aliada a invenção do  engenheiro alemão Werner Siemens que desenvolveu o dínamo em 1867, além de outro marco da eletricidade da época a lâmpada incandescente do inglês Joseph Swan, aprimorada por Thomas Edison possibilitou a utilização industrial da eletricidade, que foi popularizada logo depois,  pelo desenvolvimento do conceito tecnológico de Nikola Tesla a corrente contínua, transportando-a e atendendo a grande distâncias inóspitas das usinas elétricas aos usuários cosmopolitas. 

      Em 1875 é instalado em Paris na França a primeira estação para movimentar os geradores elétricos uma termelétrica à (carvão), ademais as hidrelétricas tiveram(-se) a sua primeira estação operada em 1886 nos EUA, que em 1889 já obtinha mais de 475.000 lâmpadas instaladas. Entretanto, com a energia elétrica sendo fomentada na Europa em larga escala no final do século, muda-se, em definitivo, do carvão e gás natural para a eletricidade, com isso modificando o campo antes apenas limitado à pesquisa para uma indústria que muda a matriz tecnológica de milhões de cidadãos e do poderio tecnológico e militar das potências.  

  • Matriz Petroleira: 

      O petróleo tem sido utilizado desde os tempos antigos, há registros de uso pelos babilônios e  pelos chineses, porém o aumento da importância do petróleo ao mundo e a sua verdadeira revolução  tecnológica, comercial e de mudança da matriz global de energética, deu-se pela à invenção do motor de combustão interna,  com isso fomentando o aumento da aviação comercial, do automobilismo, maquinário industrial,  da química orgânica industrial, criação de plásticos, fertilizantes, solventes, adesivos e pesticidas, entre outros ambos dependentes da indústria petroleira.
E tudo mudou quando o químico britânico James Young, notou uma infiltração natural de petróleo na mina de carvão Ridings em Alfreton, na Escócia, no qual ele destilou até o momento um desconhecido óleo adequado para uso como óleo de lâmpadas, porém, também obteve um óleo mais viscoso no qual ele observou ser muito adequado para lubrificação de máquinas, Young descobriu que, por destilação lenta, obteve uma série de líquidos úteis derivados do petróleo cru, um dos quais ele chamou de "parafina". A produção destes óleos e principalmente da parafina foi patenteada por Young em 17 de outubro de 1850. Também em 1850, Young, Meldrum e Edward Binney entraram em parceria e criaram a companhia E.W. Binney & Co. em Bathgate, Glasgow na Escócia; suas obras em Bathgate foram concluídas em 1851 e se tornaram a primeira fábrica de óleo verdadeiramente comercial do mundo com a primeira refinaria de óleo moderna terminada em 1857.

O primeiro poço de petróleo comercial no Canadá tornou-se operacional em 1858 em Ontário. O poço de Williams na Pensilvânia é considerado o primeiro poço de petróleo comercial dos EUA. Os avanços na perfuração continuaram, em 16 de janeiro de 1862, após uma explosão do primeiro jato de gás natural o Canadá entrou em produção, produzido uma taxa registrada de 3.000 barris por dia, no final do século XIX, o Império Russo havia assumido a liderança na produção global, protagonismo esse dividido até o século XXl, com os três principais países produtores de petróleo do mundo a Rússia, Arábia Saudita e os Estados Unidos da América.







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Inventos Notáveis


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


 

  • Processo Bessemer:

      O processo Bessemer foi o primeiro processo industrial barato para a produção em massa de aço, desenvolvido pelo britânico Henry Bessemer, que patenteou o processo que leva o seu sobrenome em 1856. O processo consiste na remoção de impurezas do ferro por oxidação com o ar sendo soprado através do ferro fundido, gerando um aço de grande durabilidade e ductilidade.

        Os efeitos desse processo na economia britânica são notórios e revolucionários, um significativo  aumento da oferta de aço barato acontece, pois, os trilhos de aço tinham uma vida útil praticamente dez vezes maior que os trilhos de ferro, além de poderem transportar locomotivas mais pesadas, que podiam puxar trens mais longos, e carregar mais cargas, com isso  fomentando a expansão das ferrovias em regiões anteriormente pouco habitadas do Reino Unido, levando ao assentamento nessas regiões e tornado viável e lucrativo o comércio de certos bens, que antes eram muito caros pelo (seu) custo logístico da produção industrial britânica.

        O processo Bessemer revolucionou a fabricação de aço ao diminuir seu custo, drasticamente, ao passo que fomentava com um grande aumento da escala e da velocidade de produção desta matéria-prima, diminuindo o custo, além de baratear a mão-de-obra necessária para a fabricação de aço. Impactando a produção de todos os produtos derivados do aço e a principal força motriz de transportes da época, principalmente nas ferrovias britânicas, mas também no mundo todo.

  • Motor a Combustão Interna:

        O estudo da tecnologia mecânica, sobretudo de motores, já era enfaticamente desenvolvido por vários cientistas e inventores no século XIX, porém tudo muda quando o engenheiro alemão Nikolaus Otto, foi apresentado ao primeiro modelo de motor de combustão interna construído em Paris na França por Jean Lenoir em 1861, ainda de forma ineficiente e de baixo desempenho. 

        Em 1862, Otto tentou produzir um motor para melhorar essa baixa eficiência do motor Lenoir, criando um motor que comprimisse a mistura de combustível e não se destruísse no processo, e após 14 anos de pesquisa e desenvolvimento, Otto conseguiu criar o motor de combustão interna de carga comprimida em 1876, encontrando assim uma maneira de colocar a mistura de combustível no cilindro para fazer com que o combustível queimasse de forma progressiva, ao invés de explosiva. Resultando em uma combustão controlada e um empurrão mais longo que movia o motor com mais eficiência e desempenho. Este motor utilizou quatro ciclos em sua criação de potência, e ficou conhecido como o motor do Ciclo Otto, revolucionando vários segmentos da indústria. Em 1864 Otto fundada a primeira empresa de produção de motores de combustão interna a NA Otto and Company, na Alemanha. 

        O primeiro veículo a combustão interna do motor Otton foi uma motocicleta, pilotada em 1885 pelo filho de 14 anos do seu gerente Gottlieb Daimler, tornando a partir desta data uma tecnologia tão onipresente no mundo a ponto de serem chamados de motores a gasolina. O seu gerente Gottlieb Daimler abandonou a empresa de Otto em 1905, logo após criou em parceria com Carl Benz a sua própria fábrica de motores chamada Daimler-Benz, hoje conhecida como Mercedes-Benz.




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Indústria de bens de produção


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


 

  • Também conhecidos como bens de capital, os bens de produção são todas as máquinas e ferramentas utilizadas nas diversas cadeias produtivas. Esses itens não sofrem transformação ao longo do processo, como acontece com as matérias-primas. Esse é o ramo da indústria responsável por cadenciar a Segunda Revolução Industrial, transformando grande quantidade de matérias-primas brutas em matérias-primas processadas, que serão utilizadas nas indústrias de bens intermediários e de bens de consumo. Essas indústrias podem ser divididas em duas vertentes, sendo elas: indústrias extrativas e indústrias de equipamentos, ambas (a) indústria para a indústria, também conhecidas como indústrias de bens de capital:

    • Indústrias de bens intermediários, esse ramo da indústria é responsável pela produção de produtos beneficiados, ou seja, é o setor que produz máquinas e equipamentos que serão utilizados em diversas outras indústrias de bens de consumo. Exemplos: máquinas industriais, ferramentas, tratores, motores automotivos, autopeças etc.


    • Indústrias de bens de consumo, essas indústrias geralmente se localizam em grandes centros urbanos, atraídas por um grande mercado consumidor e por mão de obra barata. São as responsáveis por fornecer à população uma infinidade de produtos, que se classificam entre os bens de consumo duráveis e bens de consumo não duráveis.










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Produção em Massa e a Especialização do Trabalho


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  • Várias técnicas simples de produção em massa foram utilizadas ao longo da história, as quais constitui-se pela adoção de uma lógica de fabricação que produza um determinado bem em uma larga escala, contudo na Segunda Revolução Industrial, sobretudo nas fábricas da Marinha Real Britânica, foram realizadas as primeiras operações de fabricação cuidadosamente projetadas para reduzir os custos de produção por mão-de-obra especializada e o uso de máquinas nas Guerras Napoleônicas. 
          Porém, no começo do século XX com a implantação do método de linhas de montagem pelo estadunidense Henry Ford, em sua fábrica de automóveis foi o que revolucionou e evidenciou ao mundo a padronização no processo de fabricação dos seus veículos de forma massificante e lucrativa. O método utilizado na fábrica em Highland Park nos EUA, constitui-se por uma linha de montagem em série, segmentada, no qual sob esteiras o produto fabricado era transferido em partes de trabalhador para trabalhador dentre a linha de montagem, deste modo, garantindo que o bem indo ao encontro do funcionário um ganho no tempo útil de fabricação, barateando o custo final de salário ao empregado por bem produzido, aumentando assim a produção, a rentabilidade e o valor final do produto.

           E com o desenvolvimento da Administração Científica pelo também estadunidense Frederick Taylor em 1911, evidenciou não só a produção do bem de consumo final, mas a ótica da produção sob o empregado, com a racionalização do trabalho e a divisão correta dos operários para uma funções específicas que iriam desenvolver dentre o processo de produção, tornando os custos de treinamento e especialização baixos e os empregados substituíveis e baratos, sobretudo fomentando não só a produção em larga escala, mas também as relações de trabalho nas fábricas.









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Capitalismo Financeiro


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


 

  • O capitalismo financeiro se forma a posteriori ao fim do Estado monopolista comercial e do protagonismo dos bancos estatais, e passa a consolidar-se na dominância e o acúmulo de capital de grandes grupos industriais, bancários e financeiros ingleses, austríacos, francês, alemão e estadunidenses. O capitalismo financeiro é caracterizado por uma predominância da busca de lucro não apenas na forma de "criação de riqueza", mas nas relações com a compra e venda ou investimento nas moedas e nas empresas, movimentados pelos ordenamentos dos mercados de títulos, ações, futuros e outros derivativos do mercado especulativo e de ativos de investimento, além do primal fornecimento de crédito e o empréstimo de dinheiro a juros.
          Com a premissa de livre mercado muito fomentada e repercutida no avanço da Revolução Industrial, nos deparamos com determinadas ações. Essas são as práticas mais comuns do capitalismo financeiro de ataque ao mercado e a livre concorrência. 
          O mais comum é o cartel, que ocorre quando duas ou mais empresas atuantes em um mesmo segmento de produção e mercado estabelecem acordos com o objetivo final de controlar as ofertas e os preços dos produtos de ambas.

    • O truste ocorre quando uma ou mais empresas que já detém grande parte de um mercado se unem ou se fundem, adotando práticas econômicas que lhes assegurem o aumento dos lucros. 
    • E o holding, que ocorre quando várias empresas se unem e, uma delas, se torna responsável pela administração das demais, a partir da compra de suas ações criando assim um conglomerado. 











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Imperialismo ou Neocolonialismo


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


      O imperialismo e o neocolonialismo é uma característica da revolução industrial, e ocorre a partir da segunda metade do século XlX, quando as potências europeias em conjunto aos Estados Unidos e o Japão conquistam e dominam territórios na África e Ásia. Ao contrário da relação de colonialismo das potências europeias na América do Sul, a dominação neocolonialista é feita com o uso da superioridade militar, mostrando sua força bélica aos territórios dominados, em busca da obtenção de matérias-primas, mercados consumidores, e área para o excedente de capital e populacional de mão-de-obra barata.
     
     Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim em 1885, na qual as potências europeias reuniram-se para dividir os territórios dominados do continente africano. A Índia, já dominada pela presença britânica desde o século XVIII. O Japão conseguiu impedir por séculos a dominação de seus territórios, principalmente contra os Estados Unidos que buscavam territórios na Ásia, e adentrou a revolução industrial com a Revolução Meiji, e participou das disputas imperialistas, dominando a região do sudeste asiático, os japoneses declararam guerra à China e passaram a controlar a região da Manchúria  gerando conflito com os Russos.

      Os conflitos geopolíticos gerados pelas disputas e domínios das potências imperialistas, proliferou, fomentou e gerou os decorrentes conflitos da primeira e da segunda guerra mundial.

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REFERÊNCIAS


Como citar este documento: LOMBARDI, Marina Salles Leite; SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; SILVA, Eliabe Momberg da; ALCÂNTARA, Evelyn Karoline Gusson; PEREIRA, José Gustavo Leme; ARAÚJO, Marlene Aparecida. A evolução do capitalismo. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/capitalismo.html. Acesso em: [data de acesso].


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BIRCH, Alan. Economic history of the British iron and steel industry. [S. l.]: Routledge, 2005.

DATHEIN, Ricardo. Inovação e revoluções industriais: uma apresentação das mudanças tecnológicas determinantes nos séculos XVIII E XIX. Porto Alegre: DECON/UFRGS, 2003. Disponível em: https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/artnoveau/docs/revolucao.pdf. Acesso em: 24 ago. 2021.

DECCA, Edgar S. de. O nascimento das fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1984.

HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. São Paulo: Forense Universitária, 2014.

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HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz E Terra, 2004.

HUBERMAN, Leo. A história da riqueza do homem. Rio De Janeiro: LTC, 1986.

INIKORI, Joseph E. The Industrial Revolution in England. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

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SMIL, Vaclav. Creating the twentieth century: technical innovations of 1867–1914 and their lasting impact. Oxford; New York: Oxford University.Chandler, 1993.

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