GEOLOGIA

IFSP - Cursinho Popular


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


Tópicos: Geologia, Formação do planeta Terra, Tabela do Tempo geológico (Arqueozóico, Proterozóico, Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico), Teoria da Deriva Continental e Teoria das Placas Tectônicas, Movimentos da Crosta (Zonas Adução, Subducção e Transformante), Vulcões e Terremotos, Minerais e Rochas, Tipos de Rochas (Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas).

Contextualização: A origem do planeta Terra até os dias atuais são divididas por historiadores em tempos geológicos, e a ação que causou a formação trás também toda sua estrutura composta por rochas e seus tipos que sofrem alterações que podem ter consequências surpreendente para a vida aqui na Terra, porém, esses minerais quando bem manipulado também geram riquezas e proteção, analisando o decorrer da história consegue-se analisar cada contexto.

 



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O SISTEMA SOLAR


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


A formação do Sistema Solar foi resultado de um colapso entre grandes estrelas, o que gerou uma grande junção e energia. Essa energia, posteriormente formou os componentes do sistema, a estrela principal, o Sol, e os planetas que se movem em torno de sua órbita. Os planetas do sistema solar dividem-se em: Planeta Metálicos: Mercúrio, Vênus, Terra e  Marte; e Planetas Gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno

 

 

Figura 1 – O Sol e os planetas do Sistema Solar
Uma imagem contendo atletismo  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Pixabay (https://pixabay.com/pt/photos/sistema-solar-sol-merc%c3%bario-v%c3%aanus-439046/)

 

 

FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO PLANETA TERRA:
Estima-se, que o planeta Terra tenha sido formado por volta de 4,6 bilhões de anos. Desde então, sofre por constantes mudanças, algumas nítidas e outras que não são percebíveis. Estas mudanças podem ocorrer de fatores internos como a energia do núcleo, mas também externos, como, chuvas, processos erosivos e ações humanas.

 

 

 

 

 

Uma imagem contendo mesa, pequeno, verde, tigela  Descrição gerada automaticamente
Figura 2 – A Terra no espaço
Fonte: Pixabay (https://pixabay.com/pt/photos/terra-globo-planeta-mundo-espa%C3%A7o-11015/)

 

Inicialmente, a Terra era uma massa de matéria magmática que, ao longo de milhões de anos, se resfriou, dando origem a uma camada rochosa, a camada litosférica. Este período é chamado de Pré-Cambriana.
Os abalos sísmicos, como terremotos e maremotos, ocorrem de dentro para fora nas camadas internas da Terra, alterando de forma significativa a superfície terrestre. Também às mudanças menos violentas que formaram a camada de gases que envolvem o planeta, a atmosfera, esta por vez, protege-nos da forte radiação solar que atinge a Terra, permitindo que haja vida.
A crosta, como é conhecida a superfície, recobre todo o planeta, seja nos continentes (Crosta Continental), como na oceânica (Crosta Oceânica).

  • CAMADAS INTERNAS DO PLANETA TERRA

Tem-se, no nosso planeta, no interior, uma estrutura feita em camadas, cada uma com várias características específicas:

-Crosta (Oceânica e Continental).
-Manto (Superior e inferior).
-Núcleo (Interno e externo)

A Crosta, a casca externa do planeta, é a camada superficial, podendo ser chamada de litosfera. É nessa camada, que estamos, que se localizam relevos, oceanos, mares, rios, biosfera e outros. Possui, espessura de 5 a 70km. Crosta Oceânica, parte que está abaixo do mar, menos espessa do que a Crosta Continental, que é responsável pela formação dos continentes.

Já o Manto, está situado a uma profundidade que pode variar de 70km a 2900km, nesta área, está localizado o magma, uma camada viscosa que envolve o núcleo e é responsável pela movimentação das placas tectônicas, situados na litosfera. O Manto Superior, está abaixo da litosfera, nele encontramos o Astenosfera, uma área de características viscosas que permite a movimentação da crosta ao longo de milhares de anos, modificando o relevo terrestre. No Manto Inferior, encontram a Mesosfera, parte sólida que chega próximo ao núcleo.

O Núcleo é a camada mais profunda do planeta, chegando a 6700km. O núcleo Interno é sólido, com vários compostos minerais, entre eles níquel e ferro. Essa camada é responsável pelo campo magnético que existe ao redor do planeta. Já o Núcleo externo é líquido, tendo uma espessura de 1600km, a temperatura nessa região pode chegar a 6500º C.

  • ESTRUTURA EXTERNA DO PLANETA TERRA:

Encontra-se três camadas externas:
-Hidrosfera (Conjunto de água).
-Biosfera (Vida, os biomas).
-Litosfera (Rochas e minerais).

Também, tem a atmosfera, que é o conjunto de gases que permite a respiração e protege o planeta dos raios solares, para que não cheguem com tanta intensidade, formado por oxigênio, nitrogênio e água, dentre outros gases em menor proporção.

A Hidrosfera é de onde o ser humano retira recursos para sua sobrevivência, como água, alimentos, recursos minerais, além de usar os oceanos para transporte como também o ar.

A Biosfera e a superfície terrestre são conceitos que se assemelham em alguns momentos, pois fazem referência à existência de vida na Terra. No entanto, a superfície terrestre abrange mais elementos, como a hidrosfera. Na biosfera, nós temos os elementos orgânicos e inorgânicos e os seres vivos, que auxiliam na prosperidade da vida no planeta.

Na Litosfera, temos a formação de continentes, ilhas e as terras emersas. É uma das poucas áreas do mundo conhecidas de forma direta pelo ser humano.

 

 

 

Figura 3 – As camadas da litosfera e da atmosfera
Gráfico  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_interna_da_Terra#/media/Ficheiro:Earth-crust-cutaway-pt.svg)

 

 



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ERAS GEOLÓGICAS


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


Correspondem a intervalos do tempo, na escala do tempo geológico, que identificam uma série de transformações e eventos que ocorrem durante a formação e eventos que ocorrem durante a formação e evolução do planeta Terra. Divide-se as eras em:
-Pré-Cambriana (Arqueana e Proterozóica).
-Paleozóica.
-Mesozóica.
-Cenozóica.

A era Pré-Cambriana abrange todo o intervalo temporal que precede o Éon Fanerozóico, e inclui o Arqueozoico (mais antigo) e o Proterozóico.  Esta era, é o intervalo de tempo mais externo quando se considera a formação da Terra, e teve duração aproximada de quatro bilhões de anos. É marcada pelo princípio da composição estrutural do planeta, então caracterizado pelo vulcanismo intenso e pelas elevadas temperaturas, o que se tornava impeditivo para o surgimento de vida. Gradativamente ocorreu o resfriamento superficial, dando origem às primeiras formações rochosas, surgem neste período em específico no Arqueozoico, os escudos cristalinos e as rochas magmáticas ou ígneas. Os primeiros organismos vivos são identificados nessa era, os quais eram inicialmente unicelulares procariontes e posteriormente, com o aumento do índice de oxigênio superficial, foi a vez do surgimento dos eucariontes. Até o fim do Proterozóica, houve o desenvolvimento de formas de vida mais complexas, como algas, bem como o depósito de minerais metálicos.

Figura 4 – Imagem de como seria a Terra no Proterozóico
Montanha com fumaça e fogo  Descrição gerada automaticamente com confiança média
Fonte: Infoescola (https://www.infoescola.com/geografia/pre-cambriano/)

A Era Paleozóica teve início há cerca de 550 milhões de anos, e seu término ocorreu há 250 milhões de anos, esta é dividida em seis períodos que são:
-Cambriana.
-Ordoviciano.
-Siluriano.
-Devoniano.
-Carbonífero.
-Permiano.

 É caracterizado pelo advento de formas de vida mais complexas, como:
-Artrópodes, moluscos, anfíbios, peixes e répteis.

A vegetação também deixa de ser exclusivamente aquática, e há o surgimento de florestas, que, por sua vez, iniciaram o processo de transformação da superfície terrestre e das condições de vida para outras espécies. Levando em consideração a geomorfologia, a estruturação das primeiras bacias sedimentares data do Paleozóico. Surgem nesse período também as reservas de carvão mineral. Registrou-se a ocorrência de glaciações, que correspondem à queda das temperaturas gerais da Terra. É importante, ainda, que a formação do supercontinente Pangeia se deu durante o Paleozóico, essa massa continental era circundada por um único oceano chamado Pantalassa. Ao final do período Permiano, marcando assim a passagem para o período Triássico já na era mesozóica, houve uma extinção em massa que dizimou 95% da vida do Planeta. Pesquisadores atribuem esse fenômeno às atividades vulcânicas e a consequente liberação de grandes volumes de gases tóxicos na atmosfera.

Figura 5 – Fauna e Flora da Era Paleozóica
Pessoas sentadas ao redor de água  Descrição gerada automaticamente com confiança baixa
Fonte: Estudo Prático (https://www.estudopratico.com.br/era-paleozoica-periodos-e-seus-eventos-importantes)

 

A Era Mesozóica iniciou-se há aproximadamente 250 milhões de anos, perdurando até 65 milhões de anos atrás. A era mesozóica é dividida em três períodos:
-Triássico.
-Jurássico.
-Cretáceos.

Um dos aspectos mais marcantes do mesozóico é o surgimento dos dinossauros, grandes répteis que viveram na Terra entre o Triássico e o Cretáceos, sua extinção ocorreu ao fim deste período com a queda de um asteroide. Mudanças significativas ocorreram também na Crosta Terrestre, com o processo de fragmentação da pangeia e a separação desse grande bloco em dois continentes: Laurásia e Gondwana.

Figura 6 – Espécies animais da Era Mesozóica
Uma imagem contendo Diagrama  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Infoescola ( https://www.infoescola.com/geografia/era-mesozoica/)

 

A Era Cenozóica iniciou-se há 65 milhões de anos e se divide entre os períodos Terciário e Quaternário, sendo este último o período em que vivemos atualmente. O Cenozóico é caracterizado pela configuração da crosta como hoje a conhecemos, tanto na que diz respeito à organização e forma dos continentes quanto a sua geomorfologia, com a formação das grandes cadeias montanhosas ou dobramentos modernos, como as cordilheiras do Himalaia, dos Andes e os Alpes.

A vida no planeta ganhou novos representantes com o desenvolvimento de novas espécies de aves, primatas e mamíferos. O Quaternário, período que começou 1,8 milhões de anos atrás é importante por que foi nele que surgiu a vida humana (Homo Sapiens), que foi gradativamente interagindo com o espaço natural e modificando-o conforme suas necessidades, chegando até o estágio presente.

 

Figura 7 – Destaque para os Mamutes e demais espécies da fauna Cenozóica
Urso na água  Descrição gerada automaticamente com confiança média
Fonte:  Conhecimento Científico (https://conhecimentocientifico.com/era-cenozoica-contexto-historico-geografico-e-modificacoes/)

 

 



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TABELA GEOLÓGICA


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


Sistematiza a escala de tempo geológico, representando todos os éons, eras, épocas e períodos, sempre identificando o intervalo de tempo em que ocorrem. Algumas dessas tabelas resumem também os principais acontecimentos de cada uma das eras geológicas.
O tempo está representado das eras mais recentes para as mais antigas, sendo a leitura da tabela realizada preferencialmente de baixo para cima, isto é, a partir dos acontecimentos mais distantes no passado geológico até o momento presente.

 

                    Figura 8 – Tabela do Tempo Geológico
Diagrama  Descrição gerada automaticamente

Fonte: Mundo Educação (https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/escala-tempo-geologico.htm)

 

 



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TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


É uma teoria proposta pelo meteorologista Alfred Wegener, no ano de 1912, e que explica a formação dos continentes. Antes de obterem sua configuração atual, as terras emersas do planeta formavam um único bloco continental, a Pangeia, com o passar do tempo geológico, esse bloco se fragmentou, dando origem, inicialmente a Laurásia (porção norte) e a Gondwana (porção sul). Seu movimento contínuo ocasionou um novo rompimento e a atual distribuição dos continentes.
Faziam parte da Laurásia: Europa, América do Norte e pequenas porções da América Central e grande parte do que hoje é a Ásia. Na Gondwana, estavam unidos os atuais continentes africano a antártico e a América do Sul. Além deles, a Austrália, a Península do Sinai (parte do atual Egito) e todo o território da Índia.

 

 

Figura 9 – Esquema que mostra a Deriva Continental
Uma imagem contendo Diagrama  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Toda Matéria (https://www.todamateria.com.br/deriva-continental/)

 






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TEORIA DAS PLACAS TECTÔNICAS


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


Em 1913, Alfred Wegener, apresentou a Teoria anterior, que afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente, chamado Pangeia. Essa Teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas. Esta, parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semi rígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas, movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do interior da Terra, portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.

Figura 10 – Esquema das Placas Tectônicas
Diagrama  Descrição gerada automaticamente

Fonte: Geografias Memoráveis (https://www.facebook.com/GeografiasGuaratibanas/posts/251518639528876/)

 

Figura 11 – A crosta em movimento (observe as setas)

Diagrama  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Oficina da Net (https://www.oficinadanet.com.br/ciencia/24562-entenda-as-causas-do-tsunami-sucedido-por-um-terremoto-na-indonesia)

 

MOVIMENTO DE CONVERGÊNCIA COM COLISÃO E SOERGUIMENTO: Ocorre quando duas placas se chocam e a borda de uma fica debaixo da outra até chegar ao manto. Desse choque, as camadas de rochas elásticas dão origem às cadeias de montanhas, em diversas vezes vulcânicas, com essas características de formação temos as cordilheiras dos Andes e o Himalaia.

Figura 12 – Zona de subducção (convergência no movimento de placas)
Diagrama, Forma, Seta  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Mundo da Educação (https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/placas-tectonicas.htm)

 

MOVIMENTO DE AFASTAMENTO:
Consiste no distanciamento entre duas placas, formando uma lacuna que é preenchida com fragmentos de rochas oriundas do manto em estado líquido. Esse é o caso da abertura do Oceano Atlântico, que separou a África da América do Sul.

 

 

 

Figura 13 – Zona de adução (divergência no movimento de placas)

Diagrama, Forma, Seta  Descrição gerada automaticamente

Fonte: Mundo da Educação (https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/placas-tectonicas.htm)

 

MOVIMENTO DE DESLIZAMENTO:
É responsável, em certos casos, pelos abalos sísmicos, ocorre pelo fato de uma placa se locomover em sentido contrário a outra lateralmente. Esse é o caso do estado da Califórnia (Estados Unidos) que se desloca em sentido Noroeste, por que esse estado se encontra em placa tectônica diferente. O limite é a Falha de San Andreas.

 

 

Figura 14 – Zona Transformante (deslocamento horizontal de placas)

 

Diagrama, Forma, Seta  Descrição gerada automaticamente

Fonte: Mundo Educação (https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/placas-tectonicas.htm)





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VULCÃO


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


É uma estrutura geológica em que ocorre o fenômeno natural responsável pelo lançamento de material magmático, cinzas e gases oriundos do interior da Terra para a superfície. O vulcanismo é a atividade pela qual o material magmático (sólido, liquido ou gasoso) atinge a superfície terrestre por meio de fendas abertas em rochas pouco resistentes da crosta terrestre.
As áreas de maior instabilidade, que coincidem com as bordas das placas tectônicas, são as de maior intensidade sísmica. Elas constituem o conhecido círculo de fogo do pacífico, onde 80% dos vulcões formam um alinhamento que vai da cordilheira dos Andes as Filipinas, parando pela costa oeste da América do Norte e pelo Japão.
A maioria dos vulcões ocorre em áreas montanhosas que acompanham as bordas das placas tectônicas. Muitos deles encontram-se submersos, quando estão distantes da superfície, muitas vezes, as erupções nem são percebidas. Entretanto, quando estão em águas rasas, podem formar ilhas de cinzas e, em algumas situações a lava que é acrescida ao seu cone acaba por formar novas ilhas vulcânicas, como é o caso do Havaí e da Islândia.

  • PARTES DE UM VULCÃO:

-Câmara magmática, é o reservatório de rocha líquida que se encontra abaixo de um vulcão, tem origem no manto. O magma faz uma pressão sobre a rocha, criando rachaduras e outros escapes por meio dos quais ele penetra. Quando o magma contido na câmara magmática exerce pressão suficiente para vencer a resistência das rochas que formam o teto da câmara.

-Chaminé é a passagem pela qual o magma sobe da câmara magmática até a sua superfície. Chaminés secundárias também podem ocorrer como ramificação da chaminé principal.

-Cratera, é a "boca do vulcão", isto é, o orifício por meio do qual o magma vai à superfície, grandes vulcões podem apresentar outros orifícios secundários.

-Magmas ou lava, é a rocha derretida que escorre durante a erupção vulcânica. Quando a lava quente se solidifica do lado de fora do vulcão a rocha resultante é chamada de rocha ígnea ou magmática. Os fluxos de lava podem ser rápidos ou lentos, dependendo da composição da lava.

-Nuvem de cinzas, são pequenas partículas de rocha pulverizada, minerais e areia que são lançadas no ar durante uma erupção. Esses pequenos fragmentos de rocha aquecidos podem ser transportados pelo vento a centenas de quilômetros. Nuvem de cinzas vulcânicas podem causar perigosos problemas para a aviação, bem como danos a edifícios.

 

Figura 15 – Perfil esquemático de um Vulcão
Uma imagem contendo mesa, comida, pedaço, bolo  Descrição gerada automaticamente
Fonte: Conhecimento Científico (https://conhecimentocientifico.com/vulcoes/)





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TERREMOTOS


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].


Também conhecido como abalos sísmicos, são tremores que se manifestam na crosta terrestre, a externa das camadas da Terra. Sob o ponto de vista técnica, os terremotos são uma liberação de energia acumulada abaixo dos solos, liberação essa que provoca uma acomodação dos blocos rochosos, dando origem aos tremores.
Em termos de intensidade, os terremotos são medidos em um índice chamado de Escala Richter, que vai de 1 para os mais fracos a 10 para os mais fortes. No entanto, nunca houve registros de um terremoto que conseguisse alcançar o índice máximo.



Causas:

Existem três principais causas para os tremores na crosta terrestre, o desabamento, vulcanismo e tectonismo. Os tremores provocados pelo desabamento são de menor importância e são causados por alguma acomodação interna, provocada pela ruptura ou deslizamento de blocos rochosos internos, geralmente sedimentares, que são tipos de rochas, em geral, menos resistentes. A intensidade desses abalos costuma ser pequena. Já os tremores provocados pelo vulcanismo podem ser um pouco mais fortes, mas são localizados em áreas próximas a vulcões. Eles ocorrem por alguma ruptura ou erupção interna do magma ou de gases retidos sob grande pressão. Os seus efeitos não costumam ser sentidos a longa distância. O tectonismo, por sua vez, pode ser considerado o principal "vilão" responsável pelos terremotos, como sabemos, a crosta terrestre não é uma camada única, mas constituída por inúmeros blocos, chamados de placas tectônicas. Muitas dessas, estão em constante colisão, assumindo direções opostas. E nessa zona de contato que ocorre a maior parte dos terremotos do mundo. Além disso, quando a força do contato entre essas placas é mais forte do que a resistência das rochas, elas rompem-se formando as chamadas fachas geológicas, que também são mais comuns nas zonas de contato entre duas placas, mas também podem se manifestar com menor frequência, em áreas mais estáveis.

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DIFERENÇA ENTRE ROCHAS E MINERAIS


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].

É comum haver confusão por parte de muitas pessoas sobre a diferença entre rochas e minerais.

Rocha: Corresponde a um agregado de minerais, portanto, os minerais são apenas composições que estruturam as rochas.
Um exemplo é a rocha Granito que compõe os minerais Quartzo, Mica e Feldspato.

Minerais: São compostos químicos quase sempre inorgânicos e presentes na forma sólida.

Existem rochas que são formadas por um único mineral, essas nada mais são do que um mineral agrupado em grande quantidade, como é caso do calcário.

 

Figura 16 – Rochas e Minerais
Linha do tempo  Descrição gerada automaticamente com confiança média
Fonte: Leonel Rocha (2012) (https://pt.slideshare.net/leonelrocha/rochas-e-minerais-13045048)

 

As rochas são classificadas em três tipos, que variam conforme a sua gênese:

-Ígneas: surgem a partir da solidificação do magma tanto na superfície (Extrusivas, como o caso do Basalto) quanto no interior da Terra  (Intrusivas, como o caso do Granito).

-Sedimentares: formam-se a partir da cimentação ou junção sob alta pressão de restos de rochas ou material sedimentar preexistente. Exemplos: Arenito, argilito, conglomerados, rochas calcárias.

-Metamórficas: surgem do metamorfismo (rochas que são submetidas a enormes pressões e altas temperaturas) de rochas anteriormente existentes, em que estas se modificam sem se transformarem em magma. Exemplos: Granito submetido ao metamorfismo dá origem ao Gnaisse; Arenito submetido ao metamorfismo dá origem ao Quartzito; Rochas calcárias submetidas ao metamorfismo dá origem ao Mármore.



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REFERÊNCIAS


Como citar este documento: SILVA, Juliano Ricciardi Floriano; POLINI, Wendel. Geologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/ cursinho/home/materias/geologia.html. Acesso em: [data de acesso].

 

MATIAS, Átlia. Planeta Terra. Mundo Educação, [s.l.], [20--?]. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/planeta-terra.htm?fbclid=IwAR3EQ-q_4rOAdoxPjcEOGdN45hyL5mi4CtKRM8qy3bjaTS51_pFEyQp8tD8. Acesso em: 25 set. 2021.

GUITARRARA, Paloma. Eras geológicas. Brasil Escola, [s.l.], [20--?a]. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eras-geologicas.htm?fbclid=IwAR33WNz0Z4gRWwBCYwCp7nVwfDUy5a-J_5KhLiHSyXPrNVnJ23pm9F_VbDE. Acesso em: 28 set. 2021.

GUITARRARA, Paloma. Deriva continental. Brasil Escola, [s.l.], [20--?b]. Disponível em:  https://brasilescola.uol.com.br/geografia/deriva-continental.htm?fbclid=IwAR3BzOk9QKZuk22ErDOnzNhRrXpmjmKgb0oPVSEBjJ4kDsbfj-nUIv8-pLs. Acesso em: 12 out. 2021.


FREITAS, Eduardo de. Os movimentos das placas tectônicas. Brasil Escola, [s.l.], [20--?]. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-movimentos-das-placas-tectonicas.htm?fbclid=IwAR0GwRLnhEE6VyD7r0U9R-_NPPAGLY_8s4bmL-E3n2at2sE1sMyunaC-rQ4. Acesso em: 14 out. 2021.

RIBEIRO, Amarolina. Vulcões. Mundo Educação, [s.l.], [20--?]. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/vulcoes.htm?fbclid=IwAR3WWgMdvEjDFRvm-nbuuXrRRItvgOeEgYEea3PKQh6_V_KX16AHOShN9y8. Acesso em: 18 out. 2021.

PENA, Rodolfo F. Alves. Terremotos. Mundo Educação, [s.l.], [20--?a]. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/terremotos.htm?fbclid=IwAR1IMrWyV5NU47U-bu_7ozGVDwTBz_6-x7Py167r70-32EHq46de4q0z_fI. Acesso em: 20 out. 2021.

PENA, Rodolfo F. Alves. Diferença entre rochas e minerais. Mundo Educação, [s.l.], [20--?b]. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/diferenca-entre-rochas-minerais.htm?fbclid=IwAR0FA72ExY4F-TOQDboQiscUdahBQ78m5oiay4m2iStqcA-IGXvhnO3B12Q. Acesso em: 20 out. 2021.



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