Conservação da Energia

IFSP - Cursinho Popular


Como citar este documento: SILVA, André Coelho da; LIMA, Jonas da Silva Gomes de; FILHO, Luiz Antonio de Almeida. Conservação da Energia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/conservacao-energia.html. Acesso em: [data de acesso].


Introdução

Tópicos: Conteúdo programático; Energia e Trabalho; Energia Cinética; Conservação Energia; Energia Mecânica; Energia Gravitacional; Energia Elástica; Conservação Energia Mecânica; Exercícios e Bibliografia.

Conteúdo Programático:
1. Energia: caracterização
2. Trabalho
3. Energia cinética
4. Conservação da energia do Universo
5. Energia mecânica: caracterização
6. Energia potencial gravitacional
7. Energia potencial elástica
8. Conservação da energia mecânica
9. Condições para a conservação da energia mecânica
10. Dissipação da energia mecânica
11. Conversões entre diferentes tipos de energia

Objetivos deste texto
A partir da leitura deste texto, esperamos que você possa:
I) Vislumbrar o que é energia do ponto de vista científico, distinguindo tal significado daqueles que são empregados para essa palavra no dia a dia;
II) Compreender o conceito de trabalho do ponto de vista científico, notando como ele pode ser calculado;
III) Compreender o que é e como se calcula a energia cinética de um corpo;
IV) Compreender o que é e como se calcula a energia potencial gravitacional associado à interação entre um corpo e um astro;
V) Compreender o que é e como se calcula a energia potencial elástica associada à deformação de um corpo maleável;
VI) Caracterizar a conservação da energia como um princípio geral do Universo e a conservação da energia mecânica enquanto algo que ocorre dentro de certas circunstâncias;
VII) Notar o que ocorre com a energia mecânica quando agem forças dissipativas;
VIII) Diferenciar tipos de energia e as possibilidades de conversão entre um tipo e outro.

 



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Energia e Trabalho


Como citar este documento: SILVA, André Coelho da; LIMA, Jonas da Silva Gomes de; FILHO, Luiz Antonio de Almeida. Conservação da Energia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/conservacao-energia.html. Acesso em: [data de acesso].


O que é energia? Pense nessa pergunta, gaste um pouco de tempo para sua resposta e depois prossiga para o texto a seguir. Provavelmente você ficará um pouco confuso ao tentar definir o que exatamente é energia. Também é provável que esse incômodo esteja relacionado ao fato de utilizarmos essa palavra em nosso cotidiano. Quando você esteve cansado já deve ter dito "estou sem energia". Ou quando desejou algo bom para alguém possivelmente já disse "estou enviando boas energias". Com isso, notamos que essa palavra possui uma gama de significados, ainda que continue sendo difícil defini-la, especialmente no âmbito científico.

Podemos tentar começando com uma análise da origem da palavra. Segundo o dicionário etimológico virtual Origem da Palavra, a palavra latina energia vem do grego energeia, "operação, atividade", de energos, "ativo, trabalhador", sendo formada por en, "em", + ergon, "trabalho, ação". Então, etimologicamente falando, poderíamos pensá-la algo como "em ação" ou "integra o trabalho". De fato, comumente vemos em materiais didáticos a definição de que energia é a capacidade de realizar trabalho, este sendo caracterizado como a energia transferida ou recebida por meio da aplicação de uma força (representada pela letra F) ao longo de certo deslocamento (representada por d). Em outras palavras, o trabalho (representado por W) pode ser calculado por meio da seguinte equação:

W = F.d.cosθ
Sendo θ o ângulo entre a direção da força e a direção do deslocamento.


Entretanto, essa definição de energia não leva em conta que nem toda energia associada a um corpo/sistema pode ser usada para realizar trabalho. Assim, uma forma mais prudente e correta – ainda que novamente bastante abstrata - de definir energia é afirmar que se trata de um número, de um valor, de uma quantidade que associamos a um corpo ou sistema de acordo com certas características desse corpo/sistema (massa, velocidade, posição, temperatura etc.). Como a energia depende dessas características, costumamos distinguir diferentes formas ou tipos de energia.

 



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Energia cinética


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Quando um corpo está em movimento, isto é, possui velocidade num certo referencial, dizemos que ele possui energia cinética (Ec). Ela é calculada da seguinte forma:

Onde m é a massa do corpo e v é a velocidade do corpo num dado referencial. No Sistema Internacional de Unidades de Medida (SI), a unidade de medida padrão para trabalho e energia é o Joule (J). Na equação acima, para que o resultado saia em J, a massa precisa estar em kg e a velocidade em m/s.



Mas podemos associar energia a um corpo/sistema mesmo quando ele não está em movimento. A energia potencial, por exemplo, como o próprio nome diz, é qualquer energia com potencial para ser convertida em outro tipo de energia (como em energia cinética). Os subtipos mais comuns de energia potencial em nosso dia a dia são a energia potencial elétrica, a energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica. As duas últimas serão abordadas em detalhes logo mais.
Para finalizar esta seção, vamos destacar duas importantes reflexões feitas até o momento sobre a energia:
I) A energia não está necessariamente relacionada ao movimento já que podemos associar energia a corpos em repouso num dado referencial.

II) A terminologia "potencial" indica que esse tipo de energia pode ser convertido para outros tipos de energia ou para subtipos diferentes de energia potencial. Mas as leis Físicas são absolutas. Logo, o deve ser respeitado, ou seja: a energia cinética também pode ser convertida em outros tipos de energia, como a energia potencial. Mas esse processo respeita certos princípios físicos. Quais? Para entender melhor esse processo de conversão, prosseguiremos para a principal lei no ato de transformação de um tipo de energia em outro(s): A Lei da Conservação da Energia.



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Conservação da Energia do Universo


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Um corpo/sistema pode ter, num dado instante, um ou mais tipos de energia, cada um deles com certo valor. Conforme as características do corpo/sistema se alterem (posição, velocidade, temperatura etc.) os valores associados a cada tipo de energia e até mesmo os tipos de energia presentes poderão ser alterados. Em outras palavras: a energia pode ser convertida de uma forma para outra. Parte ou a totalidade da energia cinética de um corpo, por exemplo, pode se transformar em energia potencial gravitacional, e vice-versa. Esses processos de conversão de energia de um tipo para outro sempre respeitam, contudo, uma Lei: a Lei da Conservação da Energia.

Entre os aspectos que costumam impressionar quem estuda as ciências está a "conservação". Na Física, existem tantos tipos de conservação que poderíamos escrever páginas e páginas sobre isso. Em síntese, a conservação foi uma das principais percepções da ciência, dada sua abrangência. Galileu Galilei, Isaac Newton, entre outros, foram nomes de destaque no início dos entendimentos sobre a conservação.

Conservar é manter o total da soma da mesma grandeza. Vamos facilitar: suponha que você tenha uma jarra com 1 l e dois copos de 500 ml vazios. O total da soma da mesma grandeza (o volume de água, medido em litros) vai ser o mesmo se distribuirmos essa água nos copos. A soma será sempre 1 l. Da mesma maneira, a energia do universo é constante. Ela está distribuída em todas as formas de energia existentes e a soma dos valores associados a essas formas é constante.





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Energia Mecânica


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A energia mecânica é composta por um conjunto de energias: Energia Cinética, Energia Potencial Gravitacional (Epg) e Energia Potencial Elástica (Epe). Em termos matemáticos:

Em = Ec + Epg + Epe

Como já apresentamos como calcular a Energia Cinética (Ec) vamos focar agora nas energias potencial gravitacional e potencial elástica.





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Energia potencial gravitacional


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Como já enunciado em seu nome, nesse tipo de energia há o requisito imprescindível de haver uma interação gravitacional entre um astro (planeta, estrela, satélite etc.) e um corpo nas proximidades de sua superfície. Podemos calculá-la da seguinte maneira:

Epg = m.g.h

Onde m é a massa do corpo localizado nas proximidades da superfície do astro em quilogramas (kg), g é a aceleração gravitacional nas proximidades da superfície do astro em metros por segundo ao quadrado (m/s² - na Terra esse valor é de aproximadamente 9,8 m/s², na Lua, de 1,62 m/s²) e h é a altura, em metros (m), em que o corpo está localizado com relação a uma dada altura de referência que equivale ao zero de energia potencial gravitacional (de forma geral, essa altura de referência coincide com a superfície do astro ou com a altura do solo numa dada situação).





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Energia potencial elástica


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Assim como toda energia potencial, a elástica está associada a uma força, no caso, à força elástica. Ela é calculada por meio da seguinte equação:

Onde k, em Newton por metro (N/m), é a constante elástica do corpo maleável que tem seu comprimento natural alterado e x é a distância em metros (m) entre o comprimento natural do corpo e seu comprimento após ser deformado pela ação de um agente externo. O corpo elástico pode feito de diferentes materiais, como látex para ligas de borracha e metais para molas. De qualquer forma, sua principal característica é que, ao serem deformados, armazenam energia na forma de energia potencial elástica.





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Conservação da Energia Mecânica


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A ideia de conservação da energia como um todo nos induz a pensarmos que a energia mecânica também pode se conservar, ou seja, que a energia mecânica final (Emf) de um sistema sempre será igual a sua energia mecânica inicial (Em0). Isso equivale a dizer que a variação de energia mecânica do sistema será zero, independentemente de como ela estiver distribuída entre os tipos de energia que compõem a energia mecânica e os corpos que compõem o sistema. Em termos matemáticos:

 

Podemos escrever também que a energia mecânica do sistema num ponto/instante 1 é igual a energia mecânica do sistema num ponto/instante 2, que é igual a energia mecânica do sistema num ponto/instante 3, que é igual a energia mecânica do sistema num ponto/instante qualquer n. Em termos matemáticos:

Em1 = Em2 = Em3 = Emn

Em breve, veremos as condições para que a energia mecânica de um sistema se conserve. Antes disso, vamos constatar essa conservação por meio de um exemplo em que existem apenas a energia potencial gravitacional e a energia cinética: um esqueitista se movimentando numa rampa (Figura 4).

Figura 4 - Ilustração de esqueitista numa rampa


Fonte: PhET. Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/energy-skate-park/latest/energy-skate-park_pt_BR.html

Assumindo como referência de altura o ponto mais baixo da rampa e desprezando as dimensões do esqueite e da menina, no instante representado na Figura 4, toda a energia mecânica do corpo (esqueite mais menina sobre o esqueite) está na forma de energia potencial gravitacional (note que a menina está em repouso, isto é, v = 0), preparada para converter-se em outros tipos de energia.

Conforme o corpo vai descendo, sua altura em relação ao solo vai diminuindo e ele vai adquirindo velocidade, como representado na Figura 5. Isso ocorre porque sua energia potencial gravitacional vai sendo convertida em energia cinética.

Figura 5 - Menina se movimentando na pista de esqueite


Fonte: PhET. Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/energy-skate-park/latest/energy-skate-park_pt_BR.html

Na segunda parte da rampa (subida), ocorrerá o contrário: a energia cinética será progressivamente convertida em energia potencial gravitacional, afinal, a velocidade do esqueite/esqueitista irá diminuindo enquanto sua altura em relação ao solo aumenta. Portanto, os valores das energias cinética e potencial gravitacional se alteram no percurso, mas a soma das duas permanece constante, isto é, a energia mecânica é constante, se conserva. Nesse caso, mesmo sem fazer nenhum impulso extra, o corpo teria um movimento , subindo e descendo a rampa infinitamente, atingindo sempre a mesma altura máxima.

Mas não é isso que você percebe durante o dia a dia,

Teoricamente, mesmo sem qualquer impulso extra, seus movimentos deveriam acontecer para sempre segundo a análise anterior, o que não confere com a realidade. Ou seja: se o esqueitista não fizer movimentos de compensação (perceba no vídeo como o esqueitista antes de subir a rampa novamente dá uma leve flexão nos joelhos para gerar um impulso), em breve ele irá parar. Então a conservação da energia mecânica é balela? Na verdade, não. Algo muito importante sobre a conversão da energia mecânica precisa ser dito: ela só ocorre em sistemas isolados (que não trocam massa nem energia com o ambiente externo) e na ausência de forças dissipativas como o atrito.
No caso do esqueite/esqueitista, conforme ele se movimenta, conseguimos escutar o som das rodinhas em contato com a pista e o som dos rolamentos das rodas nos eixos do esqueite. Isso acontece porque parte da energia mecânica vai sendo convertida em energia sonora. Além disso, conforme a movimentação ocorre, devido ao atrito com o solo, com o ar e entre os próprios componentes do esqueite, parte da energia mecânica vai sendo convertida em energia térmica.
Em outras palavras: no caso de uma rampa de esqueite real, não ocorre conservação da energia mecânica, pois parte dela vai sendo transformada em energias não-mecânicas (sonora, térmica etc.), o que pode ser visualizado com base no fato de que em rampas como as mostradas nas ilustrações das Figuras 4 e 5, se não houver compensação/impulso, o esqueite/esqueitista alcançará uma altura máxima cada vez menor.

Outros exemplos que ilustram a dissipação de energia são a busca dos engenheiros por motores mais silenciosos e com menor vibração (o que diminuiria a dissipação da energia) e o aquecimento do nosso corpo quando realizamos atividades físicas - nesse caso, parte da energia bioquímica é utilizada para aquecer o corpo e não para realizar os movimentos específicos da atividade.

Para finalizar, podemos fazer um questionamento: se nas condições reais a Conservação da energia mecânica não ocorre, então podemos dizer que a Conservação da energia só acontece em condições perfeitas? Ou na verdade existe uma não Conservação da energia ao invés de uma conservação? Antes de mais nada, vale lembrar que no exemplo do esqueitista na rampa consideramos apenas dois tipos de energia, ambos componentes da energia mecânica. Contudo, sabemos que existem outros muitos tipos de energia não mecânicas, como energia térmica e energia sonora. No referido exemplo, caso fossemos capazes de calcular a energia sonora associada aos sons emitidos ao longo do movimento e a energia térmica associada aos atritos envolvidos, veríamos que ao invés de toda energia potencial gravitacional ser convertida exclusivamente em energia cinética e vice-versa, parte delas seria convertida em energia térmica e sonora, o que explica porque o movimento vai cessando aos poucos. Portanto, embora a energia mecânica só se conserve na ausência de forças dissipativas (como o atrito), a energia do Universo como um todo sempre se conserva, em qualquer caso. Por isso admitimos que a lei da conservação da energia está entre as mais fundamentais na natureza.






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EXEMPLOS RESOLVIDOS E QUESTÕES PARA ESTUDO – ENERGIA E CONSERVAÇÃO E TÓPICOS ASSOCIADOS


Como citar este documento: SILVA, André Coelho da; LIMA, Jonas da Silva Gomes de; FILHO, Luiz Antonio de Almeida. Conservação da Energia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, fev. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/conservacao-energia.html. Acesso em: [data de acesso].

 

1) (UNICAMP, 2015) Qual o trabalho executado pela força de atrito entre o pneu e o solo para parar um carro de massa m = 1.000 kg, inicialmente a v = 72 km/h, sabendo que os pneus travam no instante da frenagem, deixando de girar, e o carro desliza durante todo o tempo de frenagem?
a) 3,6 x 10⁴ J.
b) 2,0 x 10⁵ J.
c) 4,0 x 10⁵ J.
d) 2,6 x 10⁶ J.

Resolução
1º Separando os dados:
massa = 1.000 kg
velocidade inicial = 72 km/h à 72/3,6 = 20 m/s

2º Refletindo sobre o problema: 
- Velocidade final = 0, já que o carro irá frear até o repouso
- O trabalho (W) é dado por W = F.d.cosq
- Como não temos o valor da força de atrito e da distância ao longo da qual ela agirá, teremos que desenvolver essa equação, relacionando a outros parâmetros.

3º Base teórica:
Não temos F, porém, pela segunda lei de Newton:
Fr = m.a, onde Fr = força resultante, m = massa, a = aceleração
Como, na situação, as forças que agem no carro são: peso (vertical para baixo), normal (vertical para cima) e atrito (horizontal no sentido contrário ao movimento), temos que Fr = força de atrito
Então podemos dizer que o trabalho é:

                                    W = m.a.d

Além disso, partindo da equação de Torricelli: v² = vo²+2.a.d, em que v = velocidade final e v0 = velocidade inicial
Podemos desenvolver que:
v² - vo² = 2.a.d
                                                            (v² - vo²)/2 = a.d
Substituindo na equação do trabalho e manipulando, chegamos à conclusão que:
                                                            W = mv²/2 - mvo²/2 =
Ou seja:
W = DEc

Logo, o trabalho da força resultante é equivalente à variação da energia cinética de um corpo. Esse resultado é conhecido como o "Teorema do trabalho - energia cinética / TEC".

4º Resolução do problema:
                                    W = 1000.(20² - 0²)/2
                                                W = 1000.400/2
                                                W = 200000 = 2 X 10⁵ J

Portanto, a alternativa correta é a "b".  


2) (UNICAMP, 2012) As eclusas permitem que as embarcações façam a transposição dos desníveis causados pelas barragens. Além de ser uma monumental obra de engenharia hidráulica, a eclusa tem um funcionamento simples e econômico. Ela nada mais é do que um elevador de águas que serve para subir e descer as embarcações. A eclusa de Barra Bonita, no rio Tietê, tem um desnível de aproximadamente 25 m. Qual é o aumento da energia potencial gravitacional quando uma embarcação de massa m = 1,2.104 kg é elevada na eclusa?
a) 4,8 x 10² J.
b) 1,2 x 10⁵ J.
c) 3,0 x 10⁵ J.
d) 3,0 x 10⁶ J.

Alternativa: d


3) (UNICAMP, 2013, adaptada) Em agosto de 2012, a NASA anunciou o pouso da sonda Curiosity na superfície de Marte. A sonda, de massa m 1000 kg, entrou na atmosfera marciana a uma velocidade v0 = 6000 m/s. Considere que, após a entrada na atmosfera a uma altitude h0 = 125 km, a força de atrito reduziu à velocidade da sonda para v = 4000 m/s quando a altitude atingiu h = 100 km. A partir da variação da energia mecânica, calcule o trabalho realizado pela força de atrito neste trecho. Considere a aceleração Marte, neste trecho, constante e igual a 4 m/s2.

Resposta: : -1,01.10¹⁰ J


4) (UNICAMP, 2014) A altura do Morro da Urca é de 220 m e a altura do Pão de Açúcar é de cerca de 400 m, ambas em relação ao solo. A variação da energia potencial gravitacional do bondinho com passageiros de massa total M = 5000 kg, no segundo trecho do passeio, é
(Use g = 10 m/s2.)
a) 11 x 10⁶ J.
b) 20 x 10⁶ J.
c) 31 x 10⁶ J.
d) 9 x 10⁶ J.

Alternativa: d


5) (UNICAMP, 2016) Músculos artificiais feitos de nanotubos de carbono embebidos em cera de parafina podem suportar até duzentas vezes mais peso que um músculo natural do mesmo tamanho. Considere uma fibra de músculo artificial de 1 mm de comprimento, suspensa verticalmente por uma de suas extremidades e com uma massa de 50 gramas pendurada, em repouso, em sua outra extremidade. O trabalho realizado pela fibra sobre a massa, ao se contrair 10%, erguendo a massa até uma nova posição de repouso, é:
a) 5 x 10-3 J.
b) 5 x 10-4 J.
c) 5 x 10-5 J.
d) 5 x 10-6 J.
Se necessário, utilize g = 10 m/s2

Alternativa: d


6) (UNICAMP, 2016, adaptada) Recentemente, a sonda New Horizons tornou-se a primeira espaçonave a sobrevoar Plutão, proporcionando imagens espetaculares desse astro distante. A sonda New Horizons foi lançada da Terra pelo veículo espacial Atlas V 511, a partir do Cabo Canaveral. O veículo, com massa total m = 6 × 105kg, foi o objeto mais rápido a ser lançado da Terra para o espaço até o momento. O trabalho realizado pela força resultante para levá-lo do repouso à sua velocidade máxima foi de τ = 768 × 1011 J. Considerando que a massa total do veículo não variou durante o lançamento, calcule sua velocidade máxima.

Resposta: 1,6 x 10⁴ m/s

7) (UNICAMP, 2018) O primeiro satélite geoestacionário brasileiro foi lançado ao espaço em 2017 e será utilizado para comunicações estratégicas do governo e na ampliação da oferta de comunicação de banda larga. O foguete que levou o satélite ao espaço foi lançado do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. A massa do satélite é constante desde o lançamento até a entrada em órbita e vale m = 6,0 x 103 kg. O módulo de sua velocidade orbital é igual a 3,0 x 103 m/s. Desprezando a velocidade inicial do satélite em razão do movimento de rotação da Terra, o trabalho da força resultante sobre o satélite para levá-lo até a sua órbita é igual a
a) 2 MJ.
b) 18 MJ.
c) 27 GJ.
d) 54 GJ.

Alternativa: c


8) (FUVEST, 2017) Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping. Em um treino, ela se solta da beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa a uma faixa elástica de comprimento natural L0 = 15 m e constante elástica k = 250 N/m. Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento natural, o módulo da velocidade de Helena é:
a) 0 m/s
b) 5 m/s
c) 10 m/s
d) 15 m/s
e) 20 m/s

Note e adote: Aceleração da gravidade: 10 m/s2. A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efeitos dissipativos devem ser ignorados.

Resolução:
1º Separando os dados:
m = 50 kg
            vo = 0 m/s
            k = 250 N/m
            x = 10 m

2º Refletindo o problema:      
O problema requer o módulo da velocidade de Helena quando o elástico de 15 m esticou 10 metros.

3º Base teórica:
Considerando o zero de energia potencial gravitacional como o ponto em que o elástico está esticado 10 m, temos que, no momento inicial, antes do salto, Helena está numa altura de 25 m. Assim, nesse ponto: Em0 = Epg0 + Ec0 + Epe0 = m.g.h + 0 + 0 = m.g.h
Já no ponto em que a corda está esticada 10 m, temos que: Emf = Epgf + Ecf + Epef = 0 + m.v2/2 + k.x2/2

Como, segundo o enunciado, efeitos dissipativos podem ser desconsiderados, a energia mecânica se conserva:
Em0 = Emf
m.g.h = k.x²/2 + m.v²/2

Então:

4º Resolução do problema:


Portanto, a alternativa correta é a "a"


9) (FUVEST, 2014) Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70 kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10 m/s. Ao saltar, o atleta usa seus músculos para empurrar o chão na direção vertical, produzindo uma energia de 500 J, sendo 70% desse valor na forma de energia cinética. Imediatamente após se separar do chão, o módulo da velocidade do atleta é mais próximo de:
a) 10,0 m/s
b) 10,5 m/s
c) 12,2 m/s
d) 13,2 m/s
e) 13,8 m/s

Alternativa: b


10) (FUVEST, 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura ao lado. Para que à exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por:
a) 2 m g (h+d) / d²
b) 2 m g (h-d) / d²
c) 2 m g h / d²
d) m g h / d
e) m g / d

Note e adote: forças dissipativas devem ser ignoradas; a aceleração local da gravidade é g.

Alternativa: a


11) (FUVEST, 2015) A figura abaixo mostra o gráfico da energia potencial gravitacional U de uma esfera em uma pista, em função da componente horizontal x da posição da esfera na pista. A esfera é colocada em repouso na pista, na posição de abscissa x = x1, tendo energia mecânica E < 0. A partir dessa condição, sua energia cinética tem valor:

a) máximo igual a |U0|.
b) igual a |E| quando x = x3.
c) mínimo quando x = x2.
d) máximo quando x = x3.
e) máximo quando x = x2.

Nota: (Desconsidere efeitos dissipativos)

Alternativa: e


12) (FUVEST, 2016) Uma bola de massa M é solta do alto de um edifício. Quando está passando pela posição y = h, o módulo de sua velocidade é v. Sabendo-se que o solo, origem para h > h0 > 0 a escala de energia potencial, tem coordenada, tal que, a energia mecânica da bola em y = (h-h0)/2 é igual à:
a)
b)
c)
d)
e)

Note e adote: Desconsidere a resistência do ar. "g" é a aceleração da gravidade.

Alternativa: e


13) (FUVEST, 2019) Dois corpos de massas iguais são soltos, ao mesmo tempo, a partir do repouso, da altura h1 e percorrem os diferentes trajetos (A) e (B), mostrados na figura, onde x1 > x2 e h1 > h2.

I. As energias cinéticas finais dos corpos em (A) e em (B) são diferentes.
II. As energias mecânicas dos corpos, logo antes de começarem a subir a rampa, são iguais.
III. O tempo para completar o percurso independe da trajetória.
IV. O corpo em (B) chega primeiro ao final da trajetória.
V. O trabalho realizado pela força peso é o mesmo nos dois casos.

 

É correto somente o que se afirma em:
(A) I e III.
(B) II e V.
(C) IV e V.
(D) II e III.
(E) I e V.

Note e adote: Desconsidere forças dissipativas.

Alternativa: b


14) (FUVEST, 2020) Um equipamento de bungee jumping está sendo projetado para ser utilizado em um viaduto de 30 m de altura. O elástico utilizado tem comprimento relaxado de 10 m. Qual deve ser o mínimo valor da constante elástica desse elástico para que ele possa ser utilizado com segurança no salto por uma pessoa cuja massa, somada à do equipamento de proteção a ela conectado, seja de 120 kg?
(A) 30 N/m
(B) 80 N/m
(C) 90 N/m
(D) 160 N/m
(E) 180 N/m

Note e adote: Despreze a massa do elástico, as forças dissipativas e as dimensões da pessoa; Aceleração da gravidade = 10 m/s2

Alternativa: e


15) (UNESP, 2013, adaptada) Um brinquedo é constituído por dois carrinhos idênticos, A e B, de massas iguais a 3 kg e por uma mola de massa desprezível, comprimida entre eles e presa apenas ao carrinho A. Um pequeno dispositivo, também de massa desprezível, controla um gatilho que, quando acionado, permite que a mola se distenda.

Antes de o gatilho ser acionado, os carrinhos e a mola moviam-se juntos, sobre uma superfície plana horizontal sem atrito, com energia mecânica de 3,75 J e velocidade de 1 m/s, em relação à superfície. Após o disparo do gatilho, e no instante em que a mola está totalmente distendida, o carrinho B perde contato com ela e sua velocidade passa a ser de 1,5 m/s, também em relação a essa mesma superfície. Nas condições descritas, calcule a energia potencial elástica inicialmente armazenada na mola antes de o gatilho ser disparado.

1º Separando os dados:
M = Ma + Mb = 6 kg
Em = 3,75

2º Refletindo sobre o problema:        
Na configuração inicial (antes do disparo) há duas energias associadas no sistema: energia cinética e energia elástica na mola comprimida. Nessa configuração temos o valor da energia mecânica (Em) e podemos calcular uma de suas componentes com base na velocidade fornecida (a energia cinética).

3º Base teórica:
Em = Ec + Epe à Epe = Em - Ec

4º Resolução do problema:
Epe =

Epe = 0,75 J


16) (UNESP, 2016, adaptada) Um rapaz de 50 kg está inicialmente parado sobre a extremidade esquerda da plataforma plana de um carrinho em repouso, em relação ao solo plano e horizontal. A extremidade direita da plataforma do carrinho está ligada a uma parede rígida, por meio de uma mola ideal, de massa desprezível e de constante elástica 25 N/m, inicialmente relaxada. O rapaz começa a caminhar para a direita, no sentido da parede, e o carrinho move-se para a esquerda, distendendo a mola. Para manter a mola distendida de 20 cm e o carrinho em repouso, sem deslizar sobre o solo, o rapaz mantém-se em movimento uniformemente acelerado.

Considerando o referencial de energia na situação da mola relaxada, determine o valor da energia potencial elástica armazenada na mola distendida de 20 cm.

Resposta: 0,5 J


17)(UNESP, 2020) A figura representa o perfil, em um plano vertical, de um trecho de uma montanha-russa em que a posição de um carrinho de dimensões desprezíveis é definida pelas coordenadas x e y, tal que, no intervalo 0 ≤ x ≤ 2p, y = cos(x).

Nessa montanha-russa, um carrinho trafega pelo segmento horizontal A com velocidade constante de 4 m/s. Considerando g = 10 m/s2,  = 1,4 e desprezando o atrito e a resistência do ar, a velocidade desse carrinho quando ele passar pela posição de coordenada  será
(A) 10 m/s.
(B) 9 m/s.
(C) 6 m/s.
(D) 8 m/s.
(E) 7 m/s.

Alternativa: e


18) (ENEM, 2017) O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto por uma lona circular flexível horizontal presa por molas à sua borda. As crianças brincam pulando sobre ela, alterando e alternando suas formas de energia. Ao pular verticalmente, desprezando o atrito com o ar e os movimentos de rotação do corpo enquanto salta, uma criança realiza um movimento periódico vertical em torno da posição de equilíbrio da lona (h = 0), passando pelos pontos de máxima e de mínima alturas, hmáx e hmín, respectivamente.
Esquematicamente, o esboço do gráfico da energia cinética da criança em função de sua posição vertical na situação descrita é:

Alternativa: c


19) (ENEM, 2018) Um projetista deseja construir um brinquedo que lance um pequeno cubo ao longo de um trilho horizontal, e o dispositivo precisa oferecer a opção de mudar a velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola e um trilho onde o atrito pode ser desprezado, conforme a figura:

Para que a velocidade de lançamento do cubo seja aumentada quatro vezes, o projetista deve:
A) Manter a mesma mola e aumentar duas vezes sua deformação.
B) Manter a mesma mola e aumentar quatro vezes sua deformação.
C) Manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes sua deformação.
D) Trocar a mola por outra de constante elástica duas vezes maior e manter a deformação.
E) Trocar a mola por outra de constante elástica quatro vezes maior e manter a deformação.


Alternativa: b


20) (ENEM, 2019) Numa feira de ciências, um estudante utilizará o disco de Maxwell (ioiô) para demonstrar o princípio da conservação da energia. A apresentação consistirá em duas etapas: Etapa 1 - a explicação de que, à medida que o disco desce, parte de sua energia potencial gravitacional é transformada em energia cinética de translação e energia cinética de rotação; Etapa 2 - o cálculo da energia cinética de rotação do disco no ponto mais baixo de sua trajetória, supondo o sistema conservativo.
Ao preparar a segunda etapa, ele considera a aceleração da gravidade igual a 10 m.s⁻² e a velocidade linear do centro de massa do disco desprezível em comparação com a velocidade angular. Em seguida, mede a altura do topo do disco em relação ao chão no ponto mais baixo de sua trajetória, obtendo 1/3 da altura da haste do brinquedo. As especificações de tamanho do brinquedo, isto é, de comprimento (C), largura (L) e altura (A), assim como da massa de seu disco de metal, foram encontradas pelo estudante no recorte de manual ilustrado a seguir:

 

O resultado do cálculo da etapa 2, em joule, é:
a) 4,10 x 10 ⁻²
b) 8,20 x 10 ⁻²
c) 1,23 x 10 ⁻¹
d) 8,20 x 10 ⁴
e) 1,23 x 10⁵


Alternativa: c


21) (IFSC, 2012) O bate-estacas é um dispositivo muito utilizado na fase inicial de uma construção. Ele é responsável pela colocação das estacas, na maioria das vezes de concreto, que fazem parte da fundação de um prédio, por exemplo. O funcionamento dele é relativamente simples: um motor suspende, através de um cabo de aço, um enorme peso (martelo), que é abandonado de uma altura, por exemplo, de 10m, e que acaba atingindo a estaca de concreto que se encontra logo abaixo. O processo de suspensão e abandono do peso sobre a estaca continua até a estaca estar na posição desejada.
É CORRETO afirmar que o funcionamento do bate-estacas é baseado no princípio de:
a) transformação da energia mecânica do martelo em energia térmica da estaca.
b) conservação da quantidade de movimento do martelo.
c) transformação da energia potencial gravitacional em trabalho para empurrar a estaca.
d) colisões do tipo elástico entre o martelo e a estaca.
e) transformação da energia elétrica do motor em energia potencial elástica do martelo.


Alternativa: c


22) (UEM – 2012) Sobre a energia mecânica e a conservação de energia, assinale o que for correto.
( ) Denomina -se energia cinética a energia que um corpo possui, por este estar em movimento.
( ) Pode – se denominar de energia potencial gravitacional a energia que um corpo possui por se situar a uma certa altura acima da superfície terrestre.
( ) A energia mecânica total de um corpo é conservada, mesmo com a ocorrência de atrito.
( ) A energia total do universo é sempre constante, podendo ser transformada de uma forma para outra; entretanto, não pode ser criada e nem destruída.
( ) Quando um corpo possui energia cinética, ele é capaz de realizar trabalho.
a) V /  V / F / V / V
b) V / F / F / V / V
c) F / V / F / V / V
d)  F / V / V / V / F
e) V / V / V / V / V 


Alternativa: a

 




BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
HEWITT, P. G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
ROONEY, A. A História da Física. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013.
RUTHERFORD, F. J.; HOLTON, G.; WATSON, F. G. Projecto Física: o triunfo da mecânica. Cambridge: Harvard Physics Project, 1981. (v. 3).

 

 

 

 

 

 

 



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