IFSP - Cursinho Popular
Como citar este documento: SOARES, Jaqueline Fernanda; DIAS, Carolina Mandarini. Ecologia. Cursinho Popular IFSP Itapetininga, Itapetininga, mai. 2021. Disponível em: https://cursinhopopular.itp.ifsp.edu.br/site/cursinho/home/materias/biologia-relacoes-biologicas.html. Acesso em: [data de acesso].
Tópicos:
O que é Ecologia?;
Principais conceitos em Ecologia;
Estruturação ecológica;
Climas e Biomas;
Ecologia de Comunidades;
Relações Ecológicas
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A expressão Ecologia deriva de duas palavras gregas: Oikós (eco) = casa; e logos (logia) = estudo. Sendo assim, é traduzida como o estudo da sua casa. Para Ernest Haeckel a Ecologia "estuda cientificamente as interações entre os organismos e seu ambiente".
Figura 1 - Ernest Haeckel
Fonte: Dispersciência (https://medium.com/@dispersciencia)
De uma maneira mais funcional, a Ecologia pode ser definida como o estudo científico das interações que determinam a distribuição e a abundância dos organismos através do tempo. É um campo de atuação muito amplo, podendo se aplicar às relações existentes entre um organismo e outro, ao funcionamento de um pequeno sistema, como uma horta temporária, ou a questões muito amplas, como o efeito do clima na vegetação em escalas globais.
O aprofundamento nos estudos da Ecologia pode ajudar a compreender e prever as consequências da interferência do homem nesses sistemas, como por exemplo, a poluição, impactos gerados por grandes construções, impactos em ambientes aquáticos, impactos em biomas, entre outras.
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Assim como em todas as ciências, existe, na Ecologia, uma série de terminologias (nomes) específicas que definem conceitos importantes. Os principais conceitos dentro da Ecologia são estes:
Nicho: é determinado pelo total de recursos que uma espécie necessita e quais suas tolerâncias. A partir deste conceito, compreende-se a distribuição e a abundância de tal recurso naquele ambiente. O conceito de nicho ecológico corresponde ao papel que um organismo desempenha na comunidade. A partir do conceito de nicho, é possível explicar, por exemplo, de que maneira diferentes organismos conseguem sobreviver convivendo em um mesmo ambiente e não competir. Neste exemplo temos que estes diferentes organismos vivem em um mesmo local, mas possuem nichos distintos.
Habitat: corresponde a área de ocorrência do organismo dentro de um limite físico, um espaço definido. A dimensão do habitat varia de tamanho de acordo com o organismo considerado. Para um piolho, por exemplo, o habitat pode ser uma pessoa e para um tubarão pode ser uma grande área do oceano.
Espécie: formada por indivíduos semelhantes entre si, que podem reproduzir e gerar descendentes férteis.
Endemismo: espécies que ocorrem exclusivamente em uma região geográfica.
Cosmopolitanismo: contrário de endemismo, refere-se a uma espécie que seja amplamente distribuída pelo mundo.
Espécies Raras: espécies que possuem poucos indivíduos.
Espécies Abundantes: espécies que têm muitos indivíduos.
Biodiversidade: variedade de organismos vivos, considerando seus mais diferentes níveis de organização, quais sejam, espécies, comunidades, ecossistemas, entre outros. Condiz com o modo como esses componentes se organizam e interagem entre si, uma vez que essas interações preservam a estrutura de cada organismo presente.
Biótopo: conjunto de fatores abióticos ou bióticos que caracterizam uma comunidade, ecossistema ou um bioma.
Biocenose: Também denominada comunidade, refere-se ao conjunto de populações que coexistem em um biótopo. Os membros interagem entre si e com o ambiente ao seu redor.
A Ecologia possibilita compreender o porquê de algumas espécies ocorrerem em alguns lugares e não em outro, porque algumas são endêmicas e raras e outras abundantes e de ampla distribuição. Nenhuma espécie é capaz de ocupar todos os ecossistemas do planeta, uma vez que, elas são adaptadas a condições específicas e necessitam de determinados recursos. E as condições e recursos, por sua vez, são diferentes em toda a biosfera.
Condições: são os elementos abióticos, entendidos como todas as características físicas e químicas do ambiente, como temperatura, umidade, pH, pressão. As condições não podem ser consumidas ou esgotadas por um organismo, porém, podem variar nas suas intensidades e temporalmente.
Recursos: tudo aquilo que o organismo pode consumir, sendo fundamentais para o seu crescimento, manutenção e reprodução. Os recursos podem ser elementos bióticos ou abióticos. O recurso é um fator que pode ou não ser esgotado, devido a competição ou própria interferência do meio.
Elementos Bióticos: bio = vida, ou seja, são todos os elementos vivos, associados à interação dos organismos presentes em um ecossistema, sendo eles:
Elementos Abióticos: a = não, bio = vida, fatores físico-químicos do ambiente, que determinam a estrutura e o funcionamento das comunidades envolvidas em um ecossistema, como água, luz (energia luminosa), calor (energia térmica) e nutrientes (energia química). Todos esses fatores influenciam diretamente a distribuição dos seres vivos, suas características morfológicas e seu comportamento. A seguir, seguem alguns exemplos de elementos abióticos:
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A Ecologia pode ser entendida em diferentes níveis. Os níveis mais baixos se unem para formar um sistema mais complexo. Analisemos esses sistemas de maneira crescente:
Figura 2 - Diagrama referente à estruturação ecológica
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Climas
O planeta Terra recebe diferentes radiações solares de acordo com seu movimento de translação. Consequentemente, regiões do polo recebem menos radiação do que as regiões próximas ao equador.
A intensidade de radiação solar implica em outros padrões, como umidade do ar, densidades de chuva, movimentação das massas de ar. Todos esses fatores caracterizam regiões como úmidas, frias ou quentes, secas, etc, e isso influencia diretamente na distribuição das espécies.
Biomas
As características físicas e climáticas de uma determinada região, associadas à vegetação que elas apresentam denomina-se como bioma. É possível identificá-los através dos padrões gerais que ocorre. Esses biomas não possuem uma demarcação de início e fim, e são heterogêneos (possuem variações locais). No planeta Terra existem os biomas terrestres e os biomas aquáticos.
Biomas Brasileiros
O Brasil é um país geograficamente grande e suas regiões recebem diferentes influências climáticas, geográficas e geológicas, variando a temperatura, a densidade de pluviosidade, a radiação solar, as correntes marinhas, as massas de ar, etc. Todas essas variações são o que determinam os diferentes biomas brasileiros, com suas características locais e diversas fisionomias.
Figura 3 – Biomas brasileiros
Fonte: IBGEeduca (educa.ibge.gov.br)
Amazônia: maior floresta tropical do mundo, ocupa cerca de 49% do território brasileiro. Se estende por toda região do norte. Possui a maior bacia hidrográfica do mundo, gerando um importante recurso para a região e para o país. Possui uma biodiversidade indescritível, com muitas espécies endêmicas e raras, o que o torna um patrimônio genético único. Possui reservas minerais abundantes.
Cerrado: segundo maior bioma do Brasil, conhecido como savana brasileira ocorre no Planalto Central. Possui uma vegetação baixa que aparenta ser uma resposta à escassez de água, entretanto, é a resposta para a escassez de nutrientes, uma vez que, o solo do cerrado é muito pobre.
Durante a seca, é comum ocorrer processos de queimadas naturais, e a maioria de suas plantas já possuem um mecanismo de defesa ao fogo, como resina de proteção e sementes com cascas resistentes.
Mata Atlântica: ocupa a região litorânea do nosso país, desde o norte ao sul do país. Possui diferentes fitofisionomias. Abriga uma grande biodiversidade e organismos e também espécies endêmicas.
Caatinga: situada na região interior do nordeste bresileiro. Detentora de uma grande biodiversidade de flora e fauna. Tem como principal característica a escassez de água e o clima quente, apesar disso, a vegetação possui mecanismos adaptativos que garantem a sobrevivência das mesmas.
Pantanal: conhecido como a maior planície de inundação contínua do Planeta Terra, o que o diferencia dos demais biomas do Brasil. Sua vegetação é concentrada em regiões mais altas, e possui uma fauna muito diversificada.
Pampa ou Campos Sulinos: localizado no sul do Brasil, são geograficamente formados por uma área de planície. Sua vegetação é composta por gramíneas e plantas rasteiras, sendo hábitat de muitos herbívoros.
A Ecologia de Comunidades busca entender quais são os mecanismos que o agrupamento de espécies utilizam para se distribuírem na natureza. Permite descrever a biodiversidade, o funcionamento e as fragilidades de uma determinada comunidade. Através desse estudo podem ser investigados os padrões de riqueza e abundância na natureza.
Um exemplo de comunidade são as populações de fauna, flora e fungos que convivem em um mesmo bioma e se relacionam entre si.
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Relações ecológicas são interações que acontecem entre os seres vivos. Na natureza, as interações ecológicas acontecem o tempo todo! Existem as relações intraespecíficas que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, e as relações interespecíficas que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas interações podem ser benéficas sendo harmônicas, ou prejudiciais a um dos envolvidos ou ambos, sendo uma relação desarmônica.
Figura 4 - Diagrama referente às relações ecológicas
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01) (ENEM/2016) Na natureza, os organismos interagem entre si estabelecendo relações ecológicas. A interação de vírus ou bactérias causadores de doenças com seus hospedeiros é um tipo de relação ecológica. Sobre essa interação, é CORRETO afirmar:
A) É uma relação interespecífica positiva, já que o agente causador da doença é beneficiado e o hospedeiro raramente é morto.
B) É um parasitismo, pois o agente causador da doença é favorecido e provoca prejuízos ao hospedeiro por se alimentar deste.
C) É um inquilinismo, pois o agente causador da doença vive no corpo do hospedeiro em busca de abrigo.
D) É uma relação intraespecífica negativa, já que há prejuízo para um dos participantes da relação.
E) É uma simbiose, pois é uma relação próxima e interdependente entre as espécies envolvidas.
02) (FUVEST/2016) Na natureza, são frequentes os exemplos de relações benéficas entre indivíduos, mesmo de espécies diferentes, como é o caso do caranguejo paguro e da anémona.
O caranguejo aumenta sua proteção vivendo em conchas abandonadas e permitindo que anémonas — produtoras de substância urticante contra predadores — se depositem nelas. As anêmonas, por sua vez, ganhando mobilidade, captam melhor os alimentos.
O tipo de interação descrita é denominada:
(A) colônia
(B) sociedade
(C) amensalismo
(D) protocooperação
03) (UFMG) O fungo Penicillium, por causar apodrecimento de laranjas, acarreta prejuízos pós-colheita. Nesse caso, o controle biológico pode ser feito utilizando-se a levedura Saccharomycopsis, que mata esse fungo, após perfurar sua parede e absorver seus nutrientes.
É CORRETO afirmar que esse tipo de interação é conhecido como
a) comensalismo.
b) mutualismo.
c) parasitismo.
d) predatismo.
4) (ENEM 2013) No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas,
cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório para
esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de peixes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espécies com nichos ecológicos semelhantes.
PETESSE, M. L.; PETRERE JR., M. Ciência Hoje, São Paulo, n. 293, v. 49, jun. 2012 (adaptado).
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado pelo(a)
a) redução do fluxo gênico da espécie nativa.
b) diminuição da competição intraespecífica.
c) aumento da competição interespecífica.
d) isolamento geográfico dos peixes.
e) extinção de nichos ecológicos.
05) (PUC-SP) O conjunto do ambiente físico e dos organismos que nele vivem é conhecido como:
a) biótopo
b) ecossistema
c) biomassa
d) bioma
e) comunidade
06) (UERJ) Mergulhando em águas costeiras, encontramos em uma rocha algas, cracas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. As algas produzem seu próprio alimento. As cracas ingerem, com água, seres microscópios que nela vivem. As anêmonas comem pequenos peixes que ficam presos entre seus tentáculos. As estrelas-do-mar prendem seus "braços" aos moluscos contra a rocha e sugam o animal de dentro da rocha. Os ouriços do mar raspam a rocha com seus "dentes", alimentando-se de detritos. Em função do que foi descrito, pode-se afirmar que as algas e os animais citados apresentam diferentes
a) nichos.
b) habitats.
c) mimetismos.
d) competições.
e) biomas.
07) (ENEM 2000) O esquema a seguir representa os diversos meios em que se alimentam aves, de diferentes espécies, que fazem ninho na mesma região.
Com base no esquema, uma classe de alunos procurou identificar a possível existência de competição alimentar entre essas aves e concluiu que:
a) não há competição entre os quatro tipos de aves porque nem todas elas se alimentam nos mesmos locais.
b) não há competição apenas entre as aves dos tipos 1, 2 e 4 porque retiram alimentos de locais exclusivos.
c) há competição porque a ave do tipo 3 se alimenta em todos os lugares e, portanto, compete com todas as demais.
d) há competição apenas entre as aves 2 e 4 porque retiram grande quantidade de alimentos de um mesmo local.
e) não se pode afirmar se há competição entre as aves que se alimentam em uma mesma região sem conhecer os tipos de alimento que consomem.
08) A atividade pesqueira é antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas espécies já apresentam sério comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, várias espécies vêm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilhões, ostras, peixes e camarões vem sendo realizado há alguns anos, com grande sucesso, graças ao estudo minucioso da biologia dessas espécies.
Os crustáceos decápodes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larvário, várias etapas com mudança radical de sua forma. Não só a sua forma muda, mas também a sua alimentação e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudanças, porque a alimentação ministrada tem de mudar a cada fase. Se para o criador, essas mudanças são um problema para a espécie em questão, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobrevivência, pois
a) aumenta a predação entre os indivíduos.
b) aumenta o ritmo de crescimento.
c) diminui a competição entre os indivíduos da mesma espécie.
d) diminui a quantidade de nichos ecológicos ocupados pela espécie.
e) mantém a uniformidade da espécie.
09) (ENEM 2011) Os vagalumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vagalume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de
a) comensalismo.
b) inquilinismo.
c) cooperação.
d) predatismo.
e) mutualismo.
10) (ENEM 2012) O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos noturnos, passa o dia repousando, geralmente em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado de tal maneira que forma uma bola. Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a um assobio. A cada gestação, gera um único filhote. A cria é deixada em uma árvore à noite e é amamentada pela mãe até que tenha idade para procurar alimento. As fêmeas adultas têm territórios grandes e o território de um macho inclui o de várias fêmeas, o que significa que ele tem sempre diversas pretendentes à disposição para namorar!
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n.º 174, nov. 2006 (adaptado).
Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu
a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trófico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.
Referências bibliográficas:
CRUZ, D. D. Ecologia. João Pessoa: Editora de UFPB, 2015. Disponível em: http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_3/4-Ecologia_basica.pdf. Acesso em: 23 out. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Biomas brasileiros, IBGEeduca, Rio de Janeiro, c2020. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/territorio/18307-biomas-brasileiros.html. Acesso em: 26 out. 2020.
PERONI, N.; HERNÁNDEZ, M. I. M. Ecologia de Populações e Comunidades. Florianópolis: CCB/EAD/UFSC, 2011. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2946842/mod_resource/content/4/Provinha%201%20%28cap%C3%ADtulo%201%29.pdf. Acesso em: 23 out. 2020.
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